Sou Eduardo Coelho e sou apaixonado por ukuleles. Por ser difícil encontrar ukuleles de maior qualidade no Brasil resolvi fazer contato com fabricantes havaianos e montar uma loja especializada neste instrumento que tanto adoro. Este blog é parte deste projeto e foi implantado em endereço diferente do da loja por questões técnicas.
Não sou artista nem tenho a pretensão de ser. Sou apenas uma pessoa que adora tocar instrumentos de corda e que encontro no ukulele a realização deste sonho.
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Pois é… já fazem 22 anos que o Tim Maia nos deixou. Em 28 de setembro de 2020 ele faria 78 anos.
Certamente ficou um vazio na música brasileira sem ele. Personagem polêmico, intenso e extremamente carismático, tinha um suingue e uma voz que o diferenciavam dos demais artistas.
Com saudades suas, o Ukulele Site e o Blog do Ukulele deixam essa pequena homenagem para a arte dele, tocando um pouco de um de seus grandes sucessos num ukulele super soprano.
Recebi esse vídeo pelo WhatsApp no grupo de colegas de escola. Uma das colegas, a Deborah, postou esta joia de interpretação da música Quizás, Quizás , Quizás , original de Osvaldo Farrés, compositor cubano nascido em 1903 e falecido em 1985 em Nova York.
Essa graciosa dupla de francesas, em um arranjo vocal primoroso e acompanhadas apenas pelo ukulele de uma delas apresenta uma versão em francês que deixa a música ainda mais charmosa.
O nome delas? Flore Beng Beng e Béatrice Inés (que toca o ukulele)
IZ, ou Israel Kanakawiwo’ole talvez seja ainda hoje, 22 anos após sua morte, a maior expressão humana identificada com o ukulele. Possuidor de uma voz bastante diferenciada e por um ritmo de mão direita todo próprio, responsável pela criação de batidas que são intensamente copiadas pelos amantes do ukulele, foi sem dúvida um dos maiores responsáveis pelo resgate do ukulele para todos os tipos de música.
Sua estonteante e perfeita gravação do mix Somewhere Over the Rainbow e What a Wonderful World , lançada em 1993 no seu álbum Facing the Future arrebatou almas e corações por todo o mundo e despertou em todas as gerações a vontade de tocar e ouvir ukulele, talvez pela fantástica energia que ele entrega em sua interpretação.
Apenas por essa performance ele já teria lugar de honra na história deste instrumento, entretanto o ukulele foi seu companheiro desde pequeno. Existem vários registros de suas apresentações com 10 ou 12 anos de idade nas ilhas do arquipélago do Hawaii sempre se acompanhando com seu ukulele.
Nascido em 20 de maio de 1959, apenas alguns meses antes do Hawaii se tornar um Estado Americano, desenvolveu sua carreira pelas ilhas sempre adorado pelo povo havaiano que acompanhou e sofreu com as dificuldades, por ser portador de Obesidade Mórbida de alto grau, que o levaram à morte em 26 de junho de 1997, aos 38 anos, com seu 1,88 m de altura sobrecarregado por 343 kg.
Após um funeral épico, quando suas cinzas foram jogadas ao mar do Hawaii acompanhadas de uma multidão, o povo local se recusou a aceitar sua partida e , até hoje, comemora todos os anos seu aniversário. IZ completou 61 anos este ano.
Seu ukulele predileto era o Tenor e muitas vezes ele utilizava a chamada LOW G, ou seja, a corda G afinada em uma escala abaixo (existe uma corda especial para isso – veja aqui )
Abaixo apresentamos dois de seus maiores sucessos: E ala E (1995) e a fantástica gravação do MIX citado acima e que emprestou sua atmosfera mágica ao imperdível filme Encontro Marcado – [Meet Joe Black com Antony Hopkins e Brad Pitt ], através de contratação exclusiva feita pela Universal Filmes. Quem não conhece o Mix ou não viu este filme não tem ideia do que está perdendo!
Na minha opinião, embora isso não conste de nenhuma declaração dos criadores, a personagem MAUI , semideus do desenho animado da Disney Moana, de alguma forma foi inspirada em IsraelKamakawiwo‘ole, ou pelo menos na capa de seu CD FacingFuture acima. Mas em se tratando de um semideus, deve ter sido nele mesmo.
Uma coisa que me ajudou bastante no desenvolvimento no ukulele foi ter acesso aos acordes básicos que constroem a grande maioria das músicas.
Como a afinação é diferente da do violão (eu já tocava violão quando descobri o ukulele) muitas vezes eu ficava atrapalhado fazendo contas e dando “nó no cérebro” para fazer as conversões ou criar os acordes necessários. Daí resolvi fazer este dicionário de acordes para ukulele. Para mim pelo menos foi (e ainda é) de grande ajuda.
Este dicionário, em formato A4, está disponível para download nesta página. Vou ainda colocar um link na Home Page deste blog para ficar sempre fácil de achar.
Espero que seja útil à vocês tanto quanto é para mim.
Nosso Tico Tico no Fubá já rodou o mundo e parece fadado a ser conhecido sempre pelas novas gerações. Lançada em 1917 num baile da cidade de Sta Rita do Passa Quatro, MG, a famosa composição de Zequinha de Abreu nasceu com o nome de Tico Tico no Farelo e teve de mudar de nome pois por incrível que pareça, o também famoso violonista Canhoto já havia feito uma música com o mesmo nome. Assim Zequinha trocou o Farelo por Fubá e parece ter alcançado a imortalidade.
Grande sucesso na voz de Carmen Miranda nos anos da década de 1940, foi também gravada por outros artistas de grande sucesso nos Estados Unidos como Ray Conniff, Ethel Smith dentre outros. Chegou a ter um filme com seu nome lançado em 1952, dirigido pelo italiano Adolfo Celi.
Mas agora, depois de ser tocada até no encerramento das Olimpíadas de 2016, sua mais recente conquista está no ukulele. A sensacional e performática intérprete TaimaneGardner, super ukuleleplayer americana, dá show em vários vídeos com essa música em destaque.
Tem vídeo de mais de 10 anos atrás, com Taimane ainda bem novinha e já apresentando essa música, um encontro dela com nosso grande violonista Yamandú Costa, em shows ao vivo num Mix com Missão Impossível, em um vinhedo…
Mais uma vez sejam abençoados, TicoTico, Taimane e seu ukulele!
Meu pai já faleceu há mais de 26 anos. Havia uma música que ele gostava que eu sempre tinha tentado tirar no violão mas nunca tinha conseguido. Era uma época antes da Internet onde não havia essa facilidade de baixarmos as cifras das músicas desejadas em poucos segundos. Era preciso “tirar” a música nós mesmos. Mas essa música especificamente eu não conseguia tirar. Ou errava os tempos ou não encontrava seus acorde de jeito nenhum. E assim meu pai faleceu sem eu ter tocado para ele.
A música era VIAGEM, de João de Aquino e Paulo César Pinheiro e gravada por Marisa “GataMansa“. Uma linda e romântica música que vale muito a pena ouvir e tocar.
Ontem, com um ukulelesopranolongneck nas mãos, me lembrei desta música e, mais uma vez resolvi tentar tira-la. Para minha surpresa, como que por um presente me oferecido pelo ukulele, a música saiu quase por completo, de primeira! Fiquei espantado!
Fui ai ukecifras (ukecifras.com.br excelente site com milhares de músicas já tiradas para ukulele) encontrei essa música. Abri para conferir e eu realmente havia conseguido, finalmente, tocar a música.
Passei o dia tocando-a repetidamente, ajustando a interpretação e dedicando-a a meu pai que, de onde estiver, finalmente me ouviu tocar para ele.
Comecei este artigo com o objetivo de me certificar quais seriam as possibilidades de intercambiarmos cordas de ukulele concert com as do soprano. Me pus na pesquisa e ao invés de estabelecer uma opinião precisa acabei reunindo maiores dúvidas.
A maioria de meus ukuleles sopranos são longneck, os chamados supersopranos, que possuem o braço do tamanho do braço do ukulele concert e trazem 18 trastes. Neste fica fácil entender que deve ser utilizada a corda do ukulele concert, até porque a extensão maior deixa clara a escolha. Mas posso utilizar a corda do concert num sopranoregular?
Fui buscar informações com relação ao diâmetro de cada corda para cada modelo. Observei que cordas de um mesmo fabricante mas de material diferente já possuem diferentes medidas entre si. Pegando um mesmo material em um mesmo fabricante, observo que existem diferenças muito pequenas, quase desprezíveis, o que em minha opinião reforça a tese de que posso intercambiar as cordas entre os dois modelos.
A diferença de diâmetro para o mesmo modelo existe em conjuntos de diferentes materiais e também entre os diferentes fabricantes.
Sendo assim a conclusão que cheguei é a de que eu posso utilizar as cordas de ukulele concert nos ukuleles sopranos, sejam eles supersopranos ou sopranos regulares, sem nenhum prejuízo ao som do instrumento. Isso me permite reduzir o capital empatado nas cordas de reserva, o que é sempre uma vantagem.
Alguém tem uma opinião para acrescentar aqui? Adoraria ouvir outras análises.
Pois é, nosso pequeno notável instrumento já era destaque há 100 anos nos shows musicais dos Estados Unidos. O artista Cliff Edwards apelidado carinhosamente de Ukulele Ike, era famoso por sua voz melodiosa e sempre se apresentava sozinho ou com banda tocando seu ukulele.
Edwards pegou o início das gravações musicais e também a estreia do cinema sonoro fazendo famosas gravações ou emprestando sua voz a filmes que marcaram época.
Em 1929 lançou a primeira gravação de Singin’In The Rain, música que levaria Gene Kelly à glória no filme do mesmo nome lançado em 1952. Ukulele Ike gravou-a com seu ukulele em meio a sua banda pois, como sabemos, na época as gravações eram feitas todas em apenas uma faixa, com todos os artistas tocando juntos ao redor de um microfone.
Edwards foi ainda a voz famosa a cantar When You Wish Upon a Star no desenho animado Pinóquio, da Disney , onde ele cantava a voz do Grilo Falante. Desta vez não pode gravar com seu ukulele….
Cliff Edwards foi um estrondoso sucesso entre 1920 e 1940
Após a guerra Edwards não conseguiu recuperar seu status de artista e morreu meio esquecido em 1971. Até sua morte os estúdios Disney ainda bancavam suas despesas.
Ukulele Ike tem nossa homenagem abrindo a série dos grandes nomes do ukulele, nosso ukulele super players.
Hoje iniciei esse artigo para comentar como o Ukulele vem se desenvolvendo na participação dos arranjos e na preferência de muitos grandes artistas que hoje adotam esse instrumento como sua primeira opção.
Eu abriria citando a praticamente cenográfica presença do ukulele no filme Feitiço Havaiano (Blue Hawaii), onde o sempre grande Elvis Presley interpreta um nativo de Honolulu que retorna da guerra para reiniciar sua vida novamente nas ilhas. Como todo filme do Elvis, ele canta e se envolve com várias garotas que, também como sempre, se desmancham por ele. No filme tem a cena da música Ku-u-i-po onde o Elvis toca ukulele. Mas é uma performance bastante aquém da capacidade do instrumento. A partir desta cena resolvi buscar mais e mais artistas que efetivamente fizeram do ukulele seu instrumento e nos brindaram (e ainda brindam) com performances fantásticas. E assim nasceu essa nova sub categoria na História do Ukulele: os grandes artistas deste instrumento.
Seria injusto que eu começasse aqui, nesta mesma coluna, a citar esses grandes nomes pois não daria a eles o destaque merecido pelas performances que os colocaram na história deste instrumento.
Portanto vou concluir esse artigo com o trecho do filme Feitiço havaiano com Elvis Presley tocando um ukulele soprano regular.
A árvore KOA é lendária no Hawaii. Nativa da ilhas, é conhecida e adorada por seu povo pelas cores ricas e profundas assim como pelos diversos padrões de grãos que apresenta.
Aplicada na construção dos ukuleles pelos portugueses que trouxeram o instrumento para o Hawaii [ veja artigo sobre isso aqui ] ,sua vibração e reverberação sonora e também sua capacidade estrutural logo impressionaram os construtores que se pegaram fabricando instrumentos muito melhores do que vinham fazendo com as árvores disponíveis na Ilha da Madeira, Portugal, de onde o ukulele tem origem.
Mas atualmente a utilização da Koa em qualquer tipo de industrialização ou fabricação é bastante difícil. Hoje a árvore é protegida e sua utilização em instrumentos somente é permitida a partir de árvores mortas naturalmente ou a partir de plantios certificados, não nativos, de uso específico.
No idioma havaiano a palavra koa significa guerreiro e é com esses espírito que as gerações locais lutam para preservar esse bem histórico já imortalizado nos lindos acordes com que os ukuleles de koa nos presenteiam.
Toda a produção da marca havaiana KUMU é feita com koa certificada e legalizada. A Leolani também possui alguns modelos de Koa, igualmente legalizadas.
Hoje voltei a ver aquele vídeo do TRAIN no YouTube com a música Hey soul sister.
Fiquei realmente impressionado com a marca de visualizações qu eles atingiram: hoje eu vi o numero de 250.068.685, ou seja mais de 250 milhões de reproduções. É lógico que eu reputo todo esse sucesso ao uso do ukulele tenor muito bem tocado e arranjado. Claro que estou sendo parcial… toda a música é muito bem produzida e merece todo o sucesso obtido.
Entretanto a verdade pode estar mais próxima de mim: Patrick Monahan, o vocalista líder do Train e um dos compositores da música foi quem disse ao guitarrista Jimmy Stafford que ele tinha que utilizar um ukulele ao invés da guitarra para dar o balanço na música. Jimmy foi buscar na Internet aulas de como tocar ukulele para fazer aquela performance que ficou na história.
E como Patrick Monahan teve essa idéia? Foi depois de fazer um trabalho com o duo norueguês Espionage composto por Espen Lind e Amund Bjorklund.
Patrick dizia a Lind que não encontrava na guitarra o som que ele buscava para a sua nova música Hey soul sister. Lind sugeriu então o uso do ukulele e Patrick achou que ele estava brincando. Mas Lind pegou um ukulele e fez os acordes deixando Patrick Monahan encantado com a diferença.
Para Patrick os versos da música passaram a dançar ao ritmo do ukulele, o que não faziam com a guitarra.
Eu digo que é mais do que isso Patrick: não só os versos mas também nossas almas dançam ao som dos ukuleles!
Pois é….. essa é uma pergunta que quase todas as pessoas que ficam interessadas nos ukuleles se fazem. Não acho que exista uma resposta direta e simples assim como compre o modelo X do tamanho Y. Mas existem uma série de observações que podemos fazer para ajudar na decisão.
Pergunta de partida: você já toca algum instrumento de corda?
Caso a resposta seja sim, eu toco, sua escolhas devem focar instrumentos com o braço mais longo como os modelos Concert ou Tenor. O modelo Super Soprano, chamado ainda de Soprano Long Neck, também atende a premissa pois utiliza um braço com a extensão do modelo Concert (18 trastes). Quem já toca outro instrumento de corda tende a explorar mais o ukulele e, desta forma, irá sentir falta de maiores alternativas na escala.
Se você não toca outro instrumento de corda mas tem familiaridade com música, seja por tocar algum outro instrumento ou seja por cantar com facilidade, eu também recomendaria buscar os Long Necks (Super Soprano ou Concert) pois é praticamente certo que você vai se envolver com o ukulele e progredir rapidamente na arte de toca-lo. Só não incluo os Tenores aqui por se tratarem de instrumentos mais caros e mais utilizados por quem já tem prática e demanda um som para uma banda por exemplo. Mas se o fator $$ não for impeditivo, coloque o modelo Tenor de volta ao cesto de opções. Ele poderá também ser seu segundo ou terceiro ukulele (dificilmente paramos em apenas um….)
Se você não toca instrumento nenhum mas tem enorme vontade de participar de rodas de música tocando alguma coisa, o ukulele é certamente uma boa alternativa. Neste caso, os Sopranos regulares (de 12 a 15 trastes) são também uma ótima opção de entrada pois custam menos, são muito fáceis de carregar para qualquer lugar e capazes de tocar todos os ritmos, do Rock ao Sertanejo, passando por MPB, Country, Xote, Baião, Blues, Samba e o que mais tiver vontade de tocar.
Daí em diante a seleção fica mais voltada a atender o valor que você pretende investir na sua iniciação ao ukulele.
É importante observar que existem vários instrumentos de brinquedo para crianças que , por serem pequenos, são comercialmente chamados de ukulele. Não se deixe confundir com esse tipo de apelo. Busque informação quanto à qualidade do instrumento pois é fundamental que o som que o ukulele te entregue seja afinado para que, quando você for evoluindo na arte, não fique frustrado por tentar fazer um acorde que nunca sai com o som bonito. Neste caso é normal nós acharmos que o erro é nosso mas pode ser que seja efeito de um instrumento mal ajustado, mal projetado ou mesmo com madeiras inadequadas.
Se você chegou ao final deste artigo e está mesmo pensando em aprender a tocar ukulele eu fico feliz. Quantos mais nós formos mais alegre será a vida!
Essa é uma dúvida que muitas pessoas que começam a se interessar pelo ukulele possuem. A resposta é simples: NYLON.
Mas a questão é plenamente justificada. Nós brasileiros conhecemos muito bem o cavaquinho, largamente utilizado em nossas rodas de samba, grupos de pagode ou chorinho. O cavaquinho é muito identificado com os brasileiros e todos sabem que eles utilizam cordas de aço, afinadas com alta tensão o que leva os instrumentistas a toca-los com palheta. Os ukuleles são tocados pela maioria apenas com os dedos não necessitando do uso da palheta.
Visualmente os dois instrumentos são até bem parecidos. O cavaquinho lembra mesmo um ukulele soprano regular. O meu cavaquinho possui 12 trastes até o início do bojo e mais 8 até a boca do som. Os ukuleles sopranos regulares possuem também 12 até o início do bojo e mais uns 3 ou 4 antes da boca. Mas a escala normalmente não segue até o início da boca.
A afinação padrão do cavaquinho também é diferente: [D,G,B,D] de cima para baixo.
Gosto muito de tocar cavaquinho também. Entretanto com o ukulele me sinto mais independente podendo tocar diferentes estilos de música e até mesmo sozinho.
Quando comecei a conhecer um pouco sobre o ukulele me deparei com algumas matérias em que diziam assim: “essa gravação foi feita com um soprano long neck com Low G” (?)
Fiquei meio perdido e caí no mundo para descobrir do que se tratava.
Como sabemos, a afinação tradicional do ukulele é GCEA (de cima para baixo) e, diferentemente do violão ou da grande maioria dos instrumentos de corda, a tonalidade das cordas não obedece a gradação da mais aguda em baixo e a mais grave em cima (no violão temos o E [mi] nas duas pontas sendo o E de cima o mais grave e o de baixo o mais agudo).
No ukulele tradicional o G (sol) é montado com uma corda mais fina (mais aguda) que a corda que monta o C (dó), portando mais grave que o G. Isso certamente confere ao ukulele uma graciosidade e personalidade no som que o distingue dos demais instrumentos de corda.
Entretanto, existe no mercado a opção de utilizar-se uma corda G mais grossa, deixando-a mais grave que o C logo em sequência. Como sabemos os sons mais graves são chamados de mais BAIXOS e os agudos mais ALTOS. Então, quando utiliza-se a corda G mais grave na montagem do encordoamento do ukulele, essa corda é conhecida como Low G, ou seja o G baixo!
Portanto, quando adquirir um encordoamento observe se ele é High G (G alto), que é o tradicional, ou Low G, que é a variação que oferece um som mais grave ao instrumento.
A famosa gravação do Somewhere Over The Rainbow feita pelo havaiano Israel Kamakawiwo’ole foi feita com um ukulele em Low G.
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Como é o encordoamento do ukulele? Afinação do ukulele?